Sunday, September 30, 2007

Christopher Walken



Gosto do olhar tresloucado e da forma exímia como ele sabe fazer de mau.
É impossível vê-lo a dançar e não sorrir. Gosto especialmente do "bater de asas" nas escadas rolantes.


Friday, September 28, 2007

Some Unexpected Shoes


E eu que só queria uma "coffee mug" e uma
"slice of apple pie with some vanilla ice cream"...
Goddamn!!

Wednesday, September 26, 2007

(M)olto (B)ella! (M)onica (B)ellucci em Lisboa.

Apenas porque nos preocupamos com as pessoas!

Tuesday, September 25, 2007

Snapshots

The Price of Milk, de Harry Sinclair

Monday, September 24, 2007

Cof cof cof

Indústria alemã contra redução "demasiadamente ambiciosa" das emissões de CO2











23.09.2007 - 19h13 AFP, PUBLICO.PT

"Não podemos salvar o mundo sozinhos", afirma Thumann. "A nossa indústria — líder em termos de eficiência energética — não deve ser sobrecarregada com objectivos demasiadamente ambiciosos".

Sim, claro. A "redução de emissão de CO2" é precisamente o elemento ambicioso da equação.

Sunday, September 23, 2007

Jurassic Park IV

Descobertos vestígios de penas no fóssil de um velociraptor
20.09.2007 - 18h18 Marta Ferreira dos Reis

Paleontólogos norte-americanos encontraram pela primeira vez vestígios de penas no fóssil de um velociraptor, o dinossauro carnívoro conhecido pela sua velocidade e celebrizado no filme Parque Jurássico. O estudo é publicado hoje pela revista científica “Science” e reforça a ideia de que basicamente não há diferenças entre os dinossauros e as aves.

in Publico


Após a leitura desta notícia, acredito impor-se a escolha de um novo protagonista para o filme "Park Jurassic IV" com estreia prevista para 2008, pelo que proponho o seguinte ao Steven Spielberg:


Toda a verdade

Thursday, September 20, 2007

Borboletas e escorpiões


Ladies and gentlemen, I give you Gabriel Garcia Marquez in "Cem Anos de Solidão":



«It was then that she realized that the yellow butterflies preceded the appearances of Mauricio Babilonia.

(…)

Mauricio Babilonia was always in the audience at the concerts, at the movies, at high mass, and she did not have to see him to know that he was there, because the butterflies were always there.

(…)

The only thing that intrigued Úrsula after almost two months of punishment was that Meme did not take a bath in the morning like everyone else, but at seven in the evening. Once she thought of warning her about the scorpions, but Meme was so distant, convinced that she had given her away, that she preferred not to disturb her with the impertinences, of a great-great-grandmother. The yellow butterflies would invade the house at dusk. Every night on her way back from her bath Meme would find a desperate Fernanda killing butterflies with an insecticide bomb. “This is terrible,” she would say, “All my life they told me that butterflies at night bring bad luck.”

(…)

That night the guard brought down Mauricio Babilonia as he was lifting up the tiles to get into the bathroom where Meme was waiting for him, naked and trembling with love among the scorpions and butterflies as she had done almost every night for the past few months. A bullet lodged in his spinal column reduced him to his bed for the rest of his life. He died of old age in solitude, without a moan, without a protest, without a single moment of betrayal, tormented by memories and by the yellow butterflies, who did not give him a moment’s peace, and ostracized as a chicken thief.»


Tuesday, September 18, 2007

Snapshots

«Babalu, para pensar estou cá eu»

Monday, September 17, 2007

Era uma vez

Inspirava longas golfadas de ar, expelindo-as de seguida com força. Queria libertar a frustração que lhe pesava nos pulmões e restantes órgãos. Vinha a acumulá-la há já largos anos, talvez mesmo duas dezenas. A primeira pontada, tinha-a sentido no verão em que começou a distinguir os colegas rapazes das raparigas e estas últimas a provocarem-lhe um misto de irritação e curiosidade. Nascia nele o desejo de as impressionar, que tentou satisfazer comprando gel para o cabelo e partindo para a praia para se bronzear. Foi então que se apercebeu, com uma dor que lhe imobilizava os músculos e dificultava o raciocínio, que onde quer que se dirigisse, era acompanhado por uma nuvem diligente e certeira, localizada exactamente sobre a sua cabeça numa linha vertical.

A partir desse dia, raros eram os momentos em que conseguia abstrair-se da presença opressiva e cinzenta, excepto quando passava horas a voltar as páginas dos livros na biblioteca, ou quando trabalhava concentrado. Em casa, ainda que protegido pelo tecto de capazes traves grossas de madeira que suportavam o peso da cerâmica das telhas gémeas, lembrava-se da sua companheira indesejada e encostava a testa no vidro frio só para ver agravada a angústia que o oprimia.

A sua estação do ano por excelência era o Inverno. Nos dias melancólicos de céu carregado e chuva intermitente, caminhava pelas ruas com passos largos e decididos, imprimindo em cada pisada uma fracção da força devolvida pelo efémero sentimento de igualdade. Deixava as gotas de água procurarem o seu lugar nos fios de cabelo até ao limite de absorção e escorrerem pela pele humedecendo a orla da t-shirt que usava invariavelmente por baixo da camisola de gola redonda.

Foi num dia assim que a viu pela primeira vez. O silêncio era interrompido apenas pelo virar de folhas. Após ter encontrado sem dificuldade o livro sobre o qual se debruçava há uma semana, dirigiu-se à mesa do costume. Encontrou-a ocupada por três livros empilhados no canto superior direito e um outro aberto, em cujas páginas tocavam as pontas de uma cabeleira loira. Sentou-se na mesa imediatamente à direita, de forma a poder recuperar o seu lugar assim que ficasse vago, mas não conseguiu concentrar-se na leitura.

No dia seguinte, o ritual repetiu-se. Ela tinha entrado na sua vida de forma indelével por uma mera questão de geografia e gostos semelhantes.


Eram duas da tarde. Esperava-o pontualmente à porta do café onde se tinha apaixonado. Não entrou, porque tinham combinado ir ao cinema e estava a aproximar-se a hora do filme. Ele chegou dez minutos depois da hora marcada e abraçou-a. Ela sorriu, franziu o sobrolho e disse “Parece que vai chover.”.

E choveu. Choveu nesse dia, no seguinte e no outro.

Tudo estava mais cinzento e, embora ela não soubesse apontar o momento exacto em que o tinha apreendido, sabia que era por causa dele. Talvez por ter repetido vezes sem conta aquela frase até ter passado a fazer parte do cumprimento; talvez por acreditar que ele era incapaz de se apaixonar. Os grandes olhos turvos que a enchiam de angústia e que ele teimava em manter abertos enquanto a beijava. Feriam-na apesar de lhe ter dito que era apenas nesse momento que via as cores em toda a sua dimensão, com o devido contraste, como se ela lhe cedesse os seus olhos esverdeados. A sensação de estar com alguém que vivia de pequenas felicidades emprestadas afligia-a e forçou-se a pôr-lhe termo.


Não estava triste ou pelo menos não estava mais triste do que era hábito. Inspirava longas golfadas de ar, expelindo-as de seguida com força. Queria libertar a frustração que lhe pesava nos pulmões e restantes órgãos, provocada pelo desconforto da perda que não chegou a ser dor. Resolveu-se a olhar para o céu e sofrer de dores de pescoço até encontrar uma mulher seguida por uma nuvem semelhante à sua. Provavelmente viria a beijá-la de olhos fechados.




Thursday, September 13, 2007

“BUMPING BOOBS” - Post a duas mãos

“Depois de uma pesquisa realizada na Universidade de Portsmouth, ficou a saber-se que as mamas das mulheres prejudicam grandemente o desempenho das actividades desportivas.
A pesquisadora descobriu que as mamas podem
balançar uns assustadores 21 centímetros aquando a prática de desporto. Ou seja, as mamas modernas balançam mais do que as antigas, que não ultrapassavam uns moderados 16 centímetros, segundo pesquisas anteriores.
‘Existem muitas mulheres que gostam de praticar desporto mas sentem dores por causa do movimento das mamas’, explicou Joanna. ‘Os estudos desportivos sempre estiveram voltados para os homens. Agora é que a coisa está a mudar’.
Mas desenganem-se as senhoras de mamas mais humildes. Também elas podem sofrer com as dores, segundo esta pesquisadora. Mas a ajuda está a chegar. Na forma de ‘suportes especiais’. Isto porque os soutiens existentes nos mercados ‘ainda não são inteiramente confiáveis’, já que as mamas ‘também balançam para os lados’.”





OHHHH: A utilizacao dos termos ‘mamas’ e ‘mulheres’ num artigo da dita imprensa seria sem ser num artigo qualquer de saude dedicado apenas e so para as mulheres.

OHHHHHH: Afinal a fisionomia feminina pode tornar-se numa desvantagem competitiva relativamente ao sexo masculino. Isto leva-me tambem a concluir que tambem e possivel encontrar actividades para as quais essa mesma fisionomia pode ser uma vantagem competitiva. Sera que alguma universidade de renome ja financiou um estudo neste sentido? Gostava de ver confirmadas algumas das actividades para as quais a minha pouco experiencia me diz que sim!

OHHHHHHHHH: As ditas m. prejudicam imenso o desempenho das actividades desportivas. Mas sera que todas as actividades desportivas sao afectadas da mesma forma? Uma coisa e um tipo de desporto que exige movimentos ascendentes e descendentes e outra um que exige essencialmente movimentos laterais. Uma coisa e um desporto que implica movimentos repetitivos e intensos, outra coisa e quando a actividade desportiva apenas implica movimentos lentos e suaves. Nao se pode comparar uma modalidade como os 400m barreiras com o Tenis. Ou entao, os 100m Mariposa com com o Tiro com arma de fogo. O que aqui esta em causa e resultado da fisionomia feminina e as dificuldades inerentes a pratica desportiva. Como nem todas as mulheres sao iguais (Ufff! Felizmente) pode-se tambem concluir que a diferentes fisionomias corresponderao diferentes (des)vantagens em termos de modalidade. Por alguma razao e que as ginastas chinesas sao do melhor que ha nessa modalidade. E as chinesas, todos nos sabemos como sao. Ou, pelo menos, desconfiamos. Pequenas, pequeninas..... Em tudo, acho. Imaginem so o que seria uma jovem ginasta a fazer o Exercicio de Barras e o impacto de um peito avantajado sobre o movimento pendular. E melhor nem imaginar o efeito ‘tipo alavanca’ no momento da saida das barras face a deslocacao subita de uma massa colocada num ponto estrategico. Talvez fosse necessario definir uma area de seguranca mais comprida para proteger as atletas.

OHHHHHHHHHHHHH: Noutras situacoes, aquilo que poderia ser um incomodo, pode tornar-se numa vantagem. O que dizer do Voleyball? Definitivamente, as mulheres conseguem ser melhores do que os homens, pelo menos naquilo que se designa por movimento de ‘recepcao’ da bola. Se esta nao for bem recepcionada pelas maos, sempre pode ser bem aconchegada se a jogadora tiver um tronco muito bem desenvolvido. E se o desporto tambem tem uma vertente estetica, esta e uma modalidade que so beneficia.

OHHHHHHHHHHHHHHHHHH: As mamas modernas balançam mais do que as antigas. E mesmo assim as performances das atletas tem vindo a melhorar ao longo dos tempos. Isto quer dizer que a investigacao nao pode ficar por aqui. E necessario perceber quais os factores que permitiram as mulheres superar ao longo do tempo aquilo que autora do estudo designa por balanco assustador.

OHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH: Ninguem discorda das conclusoes do estudo, mas como explicar a desconsideracao de muitos dos atletas masculinos face ao crescimento dos seus peitos quando recorrem a algumas substancias que permitem a melhoria da performance? Nao me recordo de um atleta masculino que sofresse desse efeito secundario e se tenha queixado do movimento desconfortavel das suas m.

OHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH: Se os estudos desportivos estiveram sempre voltados para os homens, como e que se explica a ausencia de estudos cientificos que estudem o desconforto que os homens podem ter na realizacao de certas actividades desportivas como resultado da sua fisionomia especifica? Tambem se pode colocar a hipotese de que a fisionomia masculina, por estar sujeita a balancos assustadores, verticais ou laterais, encerra em si mesma algumas desvantagens. Nao se pode e dizer se actualmente o balanco e maior do que no passado. Eu diria que nao....como andam todos com o rabinho entre as pernas!

OHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH: Ainda no campo masculino, se o balanco pode ser desconfortavel (posso-vos assegurar que sim) como explicar que certas racas sejam normalmente apresentadas como mais dotadas, e apesar disso, apresentarem performance desportiva superior a todas as outras. Mais uma vez e preciso ver e investigar. E Desconfio que Afinal o Tamanho (Nao) Importa.
!!!!After All Size (Doesn’t) Matters!!!!


KUFO
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O ponto de vista feminino:

Após ter escolhido uma foto apropriada, que acredito agradar a qualquer praticante de equitação uma vez que o cavalo é sem sombra de dúvida um belo espécimen, tenho a dizer que embora as mamas acarretem algumas desvantagens a nível da prática de desporto, trazem de igual forma vantagens incostestáveis a outros níveis, que ultrapassam largamente as primeiras.

PS- "suportes especiais"?? Medo! Muuuuuito medo!


Eli

Discurso do Ministro Brasileiro de Educação nos EUA

Data: Seg, 21 Mar 2005 /19:53:01

Este discurso merece ser lido. Afinal não é todos os dias que um Brasileiro dá um "baile" educadíssimo aos Americanos...


Durante um debate numa universidade nos Estados Unidos o actual Ministro da Educação CRISTOVAM BUARQUE, foi questionado sobre o que pensava da internacionalização da Amazónia (ideia que surge com alguma insistência nalguns sectores da sociedade americana e que muito incomoda os brasileiros).

Um jovem americano fez a pergunta dizendo que esperava a resposta de um Humanista e não de um Brasileiro. Esta foi a resposta do Sr. Cristovam Buarque:

"De fato, como brasileiro eu simplesmente falaria contra a internacionalização da Amazónia. Por mais que nossos governos não tenham o devido cuidado com esse património, ele é nosso.

Como humanista, sentindo o risco da degradação ambiental que sofre a Amazónia, posso imaginar a sua internacionalização, como também de tudo o mais que tem importância para a humanidade.

Se a Amazónia, sob uma ética humanista, deve ser internacionalizada, internacionalizemos também as reservas de petróleo do mundo inteiro... O petróleo é tão importante para o bem estar da humanidade quanto a Amazónia para o nosso futuro. Apesar disso, os donos das reservas sentem-se no direito de aumentar ou diminuir a extracção de petróleo e subir ou não o seu preço.

Da mesma forma, o capital financeiro dos países ricos deveria ser Internacionalizado. Se a Amazónia é uma reserva para todos os seres humanos, ela não pode ser queimada pela vontade de um dono, ou de um país. Queimar a Amazónia é tão grave quanto o desemprego provocado pelas decisões arbitrárias dos especuladores globais. Não podemos deixar que as reservas financeiras sirvam para queimar países inteiros na volúpia da especulação.

Antes mesmo da Amazónia, eu gostaria de ver a internacionalização de todos os grandes museus do mundo. O Louvre não deve pertencer apenas à França. Cada museu do mundo é guardião das mais belas peças produzidas pelo génio humano. Não se pode deixar que esse património cultural, como o património natural Amazónico, seja manipulado e destruído pelo gosto de um proprietário ou de um país. Não faz muito tempo, um milionário japonês, decidiu enterrar com ele um quadro de um grande mestre. Antes disso, aquele quadro deveria ter sido internacionalizado.

Durante este encontro, as Nações Unidas estão realizando o Fórum do Milénio, mas alguns presidentes de países tiveram dificuldades em comparecer por constrangimentos na fronteira dos EUA. Por isso, eu acho que Nova York, como sede das Nações Unidas, deve ser internacionalizada. Pelo menos Manhatan deveria pertencer a toda a humanidade. Assim como Paris, Veneza, Roma, Londres, Rio de Janeiro, Brasília, Recife, cada cidade, com sua beleza específica, sua história do mundo, deveria pertencer ao mundo inteiro.

Se os EUA querem internacionalizar a Amazónia, pelo risco de deixá-la nas mãos de brasileiros, internacionalizemos também todos os arsenais nucleares dos EUA. Até porque eles já demonstraram que são capazes de usar essas armas, provocando uma destruição milhares de vezes maior do que as lamentáveis queimadas feitas nas florestas do Brasil.

Nos seus debates, os actuais candidatos à presidência dos EUA têm defendido a ideia de internacionalizar as reservas florestais do mundo em troca da dívida. Comecemos usando essa dívida para garantir que cada criança do Mundo tenha possibilidade de COMER e de ir à escola. Internacionalizemos as crianças tratando-as, todas elas, não importando o país onde nasceram, como património que merece cuidados do mundo inteiro. Ainda mais do que merece a Amazónia. Quando os dirigentes tratarem as crianças pobres do mundo como um património da Humanidade, eles não deixarão que elas trabalhem quando deveriam estudar, que morram quando deveriam viver.

Como humanista, aceito defender a internacionalização do mundo. Mas, enquanto o mundo me tratar como brasileiro, lutarei para que a Amazónia seja nossa. Só nossa!"

ESTE DISCURSO NÃO FOI PUBLICADO. AJUDE-NOS A DIVULGÁ-LO. Porque é muito importante... mais ainda, porque foi CENSURADO.

Wednesday, September 12, 2007

Porque eu gosto

Uma das minhas recém adquiridas paixões. Daquelas que revestem o ossinho da anca com tecido adiposo, e abaixo do umbigo também. Eu gosto dos 27. Sem cinismos.

“God speed all the bakers at dawn may they all cut their thumbs,
And bleed into their buns 'till they melt away.”
New Slang, The Shins


Tuesday, September 11, 2007

“This Is Economics”

“Maria, prostituta de profissão, perdeu ontem em apenas uma hora quatro clientes - o equivalente ‘mais ou menos a cem euros’. Foi no Poço de Borratém, em Lisboa, após uma rusga levada a cabo pelo Comando Metropolitano de Lisboa da PSP.”

Produtividade: Se a produtividade e um dos problemas da nossa economia basta estar atento e perceber que esse fenomeno nao afecta todos os sectores e industrias. O que seria da nossa economia se a actividade mencionada no artigo fosse de uma vez por todas legalizada? Seria um exercicio interessante analisar o impacto que teria sobre a produtividade media do nosso pais. E talvez tambem fosse possivel desmistificar a ideia de que do brasil so samba e praia! Existem, e isso pode ser verificado nas principais cidades do nosso Portugal, imigrantes oriundos do pais irmao que sao tao ou mais produtivos..... e se eles constituem uma das maiores comunidades de imigrantes, a resolucao parcial do problema da produtividade e uma questao de tempo. Basta dar tempo ao tempo....

Na mesma accao, “A PSP identificou ainda 17 traficantes de ‘pseudo-haxixe’.Há indivíduos que vendem folhas de louro prensadas, fazendo-as passar por haxixe.”

Produto Nacional: Afinal ate temos produtos em que podemos apostar. Louro! Arlequim! Alfazema! So para mencionar alguns.

Ou entao, face a tendencia ja observada em alguns paises em que as utilizacoes do canhamo sao diversas, esta-se perante uma iniciativa de promocao para a utilizacao de materias alternativas. Afinal de contas, ate e um dos pontos que esta na ordem do dia. A sustentabilidade do nosso planeta agradece. Mas escusam de pensar que o autor deste post e o porta voz de um qualquer movimento tipo Verde Eufemia. No entanto, pode colaborar com outros movimentos como o autodenominado ‘Branco Cunhal’ que se podia dedicar a destruicao de todas as Couves ditas brancas. Mas so porque a Couve branca e objecto de odio. Seja trangenica ou nao! A proposito ainda da utilizacao dada as diferentes ervas, pena e que a nossa cultura nao leve as maes deste pais a fazer uma vitela assada perfumada com folhas de liamba. Ou entao, os diferentes Bufetes F. do Reino Galaico Duriense elaborarem as gds francesinhas com um molho base com haxixe. Sera esse o segredo?


Empreendedorismo: Afinal, as novas oportunidades nao sao para todos. Nao e justo. Estes pseudo dealers que tem capacidade de iniciativa veem os seus esforcos anulados pelas forcas de seguranca do nosso pais. E ate deviamos estar agradecidos pois estao a introduzir no mercado um produto substituto que, segundo alguns, sera menos nocivo do que o original. Isto apesar de ter sempre ouvido que e preciso ter cuidado com o louro, mais concretamente com o ‘nervo’ da folha ja que pode ser venenoso quando ingerido pelas pessoas. Mas acredito que os promotores desta iniciativa tiveram isto em considercao e produzem um produto de alta qualidade e sem qualquer substancia toxica para os seus clientes cientes de que um cliente satisfeito hoje pode ser um nosso cliente amanha. Tanto mais que e deveras dificil/oneroso conquistar um novo cliente.

Noutro nivel, pode-se questionar esta accao quanto a sua pertinencia. Estes individuos vao ser acusados de que? E ao abrigo de que lei? Acusados por burla?


Sera que vao ter problemas com a ASAE por falta de licenca para venda de produtos ervanarios.
Problemas com Financas por nao comunicarem um estabelecimento estavel quando ate o tem?

Problemas com as parafarmacias por concorrencia desleal?

Bloqueia tudo, oh Eufenia (BE): Sera que o BE, face ao exemplo do espontaneo movimento ‘Verde Eufemia’, se vai insurgir contra a accao de repressao desta iniciativa de jovens empreendedores e defender que esta postura nao e mais do que "um alerta para se relançar a tematica da liberalização da venda das drogas leves, ou pesadas? Tudo depende se prensadas ou nao!

OBS. Agora tambem ja faz mais sentido quando a minha mae me diz(ia) ‘Oh filho, p(r)ensa, p(r)ensa....’. Se calhar as maes destes empreededores tambem lhes dizem(iam) isto e eles sao bem mandadinhos. Eu e que nunca percebi o alcance destas sabias palavras.

!!Jamais FAZER sem P(r)ENSAR!! Se queremos uma pais melhor, toca a P(r)ENSAR mais e a FAZER mais.

PS1. O BE nao pode estar associado aos movimentos mencionados no post dado que segundo o seu Coordenador (F. Louca) no BE “Não fazem(os) acções de cara tapada” Mas ‘lavar dai as maos’, ja e com eles!


PS2. Brasileiros(as) sao bem vindos(as). Desde que seja para trabalhar!!!

Monday, September 10, 2007

D.S.R.

«I have your good clothes in the car
So cut your hair so no one knows
I have your dreams and your teeth marks
And all my fingernails are painted

I'm here to take you now

You were right about the end
It didn't make a difference
Everything I can remember
I remember wrong

Break my arms around the one I love»

The National - Daughters Of The Soho Riots

Um beijo no pulso. Outro. A língua sobre o entrançado azul procura o batimento cardíaco. Inútil. Percorro o interior do braço até te fazer expirar com força, estender o braço. Demoro-me na parte interior do ombro, porque quero tanto compreender toda a suavidade da tua pele ali. A jugular sincera e tu apressado. Dedos enredados no meu cabelo e o teu beijo. O meu beijo. O meu beijo.


Sunday, September 9, 2007

Era uma vez

Os sinos da igreja ecoavam pelas ruas empedradas da pequena povoação. Os sons apressados das solas dos sapatos de domingo no granito confluíam na praceta central ao som da sétima e última badalada.
Sentada nos degraus frios da velha igreja, est
á uma criança que atrai a atenção dos crentes. Não é a cor do seu cabelo loiro-acinzentado cortado ao nível dos ombros, nem o casaco de fazenda vermelho, ou a saia de xadrez e meia-calça grossa que os detém. Tampouco o são os grandes olhos negros febris que mantinha fixos num rapazito que um dos curiosos trazia pela mão.
O motivo pelo qual a igreja estava ainda vazia era t
ão simplesmente o facto de a criança ser desconhecida.
Aparentemente, n
ão era francesa; a menos que não respondesse às questões que choviam sobre a sua cabeça por timidez. Até ao momento em que o pequeno rapaz, objecto da sua atenção inicial, lhe dirige um inocente Comment tu tappelles?. Ela respondeu-lhe com um largo sorriso e pronuncia as seguintes palavras: Ich me llamo Ema.
Uma onda de perplexidade e incompreens
ão percorre a audiência. Não levaram muito tempo a perceber que a menina entendia as questões colocadas, respondendo-lhes inevitavelmente numa miscelânea de línguas variadas, entre as quais reconheceram o alemão e o inglês.
A pequena Ema encontrou-se uma vez mais rodeada de todos os aparelhos pass
íveis de analisar o porquê de não conseguir estabelecer no seu discurso uma coerência que lhe permitisse comunicar com os seus semelhantes.
Deitada, im
óvel, durante o familiar exame cerebral, ia traçando o plano da próxima abordagem, na esperança de que as máquinas não revelassem os seus pensamentos: Quando sair daqui, vou escolher um sítio calmo para viver. Onde eu possa ter um cão e um monte com relva e flores e silêncio, para me sentar e deixar voar as minhas palavras sem ferir.
Desta vez, n
ão posso esquecer-me de não falar na presença de outras pessoas. Serei muda; inventarei gestos. E, embora não me compreendam no começo, estou certa de que farão um esforço.

Friday, September 7, 2007

Snapshots

Stand by me, de Rob Reiner

Vern:
You think Mighty Mouse could beat up Superman?
Teddy:
What are you, cracked?
Vern:
No, I saw him on TV the other day, he was holding five elephants in one hand.
Teddy:
Boy, you don't know nothing. Mighty Mouse is a cartoon. Superman's a real guy. There's no way a cartoon could beat up a real guy.
Vern:
I guess you're right. It'd be a good fight though.

Should it have been love




















A minha cabeça subia e descia naquele movimento que me
trazia o sono. A face esquerda repousava no peito quente. Tinha
de ser a esquerda, era uma quest
ão de logística. Ele precisava
da m
ão direita para segurar o livro e, com o braço livre
atravessava o meu peito e abandonava a m
ão na minha anca.
Eu segurava o livro com as duas m
ãos, à laia de desculpa
para poder co
çar a testa na sua barba de três dias.

Thursday, September 6, 2007

Snapshots

The Big Lebowski, dos irmãos Coen


Jesus Quintana:
You ready to be fucked, man? I see you rolled your way into the semis. Dios mio, man. Liam and me, we're gonna fuck you up.
The Dude:
Yeah, well, you know, that's just, like, your opinion, man.
Jesus Quintana:
Let me tell you something, pendejo. You pull any of your crazy shit with us, you flash a piece out on the lanes, I'll take it away from you, stick it up your ass and pull the fucking trigger 'til it goes "click."
The Dude:
Jesus.
Jesus Quintana:
You said it, man. Nobody fucks with the Jesus.
Walter Sobchak:
Eight-year-olds, Dude.


Wednesday, September 5, 2007

In the Mood Series: "Ambiguity"

A married man and a married woman living in rented rooms of neighbouring apartments, who fall in love with each other while grappling with the infidelities of their respective spouses whom they discover are involved with each other. The two protagonists are thrown together into an uncertain affair which they appear not to consummate, perhaps out of social propriety or ethical concerns.
"We will never be like them!"
Is it a Platonic relationship based on mutual consolation and sadness arising out of the betrayal of their spouses? Is it love? Is it desire? Did they sleep together?
by Stephen Teo

In the mood for giving



Querida mãe,

O tempo por aqui está cinzento e, embora não esteja propriamente frio, as blusas de meia manga já não são comportáveis. Espero que a mãe e o pai tenham passado bem estes últimos meses. Peço desculpa por não ter escrito mais cedo, mas estive a reunir coragem para o fazer. A mãe vai ser avó.

A cada dia que passa o meu corpo vai mudando e tem sido difícil aceitá-lo, mas penso que este último mês tenho lidado melhor com isto. A mãe sabe que eu sempre me preocupei em estar em forma e detesto ver-me assim, desproporcionada. Não suporto ver-me de perfil.

O Luís tem-me dedicado mais tempo ultimamente. Na passada semana dormiu em casa três vezes e também no fim-de-semana. Suponho que começa a ganhar consciência de que terá de carregar uma parte da responsabilidade. Afinal, este é o nosso primeiro acto de verdadeira partilha.

Um beijinho da filha

Snapshots

Blow, de Ted Demme

"This is Grade A 100% pure Colombian cocaine, ladies and gentlemen... Disco shit... Pure as the driven snow. "

"So in the end, was it worth it? Jesus Christ. How irreparably changed my life has become. It's always the last day of summer and I've been left out in the cold with no door to get back in. I'll grant you I've had more than my share of poignant moments. Life passes most people by while they're making grand plans for it. Throughout my lifetime, I've left pieces of my heart here and there. And now, there's almost not enough to stay alive. But I force a smile, knowing that my ambition far exceeded my talent. There are no more white horses or pretty ladies at my door."

"Dummy or not"




“Only the extremely ignorant or the extremely intelligent can resist change”
by Socrates.

A mudança é uma questão de resistência. Resistência à inevitabilidade. No entanto, tenho as minhas dúvidas quanto à capacidade da ignorância e da inteligência para resistir a essa mesma mudança.

Outro plano que se coloca é se somos capazes de controlar essa mudança. O controlo total, não . Podemos não nos resignar e tentar condicionar o processo de mudança, mas muito dificilmente teremos capacidade para controlar todo um processo inevitável de mudança.

Mudamos! Evoluímos! Mas nem sempre quando e como queremos! Fazemos parte e somos um sistema de muitas variáveis. Mas caberá a cada um decidir se quer ser uma variável DUMMY ou não!

Tuesday, September 4, 2007

Snapshots

The ghostbusters, de Ivan Reitman

"If there's somethin' strange in your neighborhood
Who ya gonna call (ghostbusters)
If it's somethin' weird an it don't look good
Who ya gonna call (ghostbusters)"

sihT is Love

Monday, September 3, 2007

São os saltos


Vives a vida como uma coreografia
saída de um videoclip da Britney Spears
no tempo das saias de pregas ou de
um filme do Shaolin.
Estás a ver bem o tamanho dos meus saltos?
Só me permitem ritmos descompassados,
desequilíbrios, desconexões, des…, des…, des…
Não quero pisar-te.

Sleeping! Or Not!



'Foi um despertar doloroso para Leroy Lita. O avançado do Reading lesionou-se esta segunda-feira, mas longe dos relvados. O jogador lesionou-se na própria cama, quando acordou e decidiu espreguiçar-se. Agora está em dúvida para a partida da primeira jornada da Premier League, frente ao Manchester United. O treinador do Reading não ficou nada satisfeito com a situação. «Não é uma lesão que deva ser ridicularizada. O Leroy (Lita) está com muitas dores. Ele acordou e quando se espreguiçou arranjou um problema na perna», disse Steve Coppell ao jornal Reading Evening Post'

Despertar doloroso? Nao e novidade para muitos! Antes pelo contrario, acho que para uma maior imensa se trata apenas de mais um pleonasmo. Mas o engracado e que a dor nao e motivada pelo regresso a triste realidade do quotidiano qd se tem ainda vontade dormir, ou se constata que afinal parte da cama nao e aquecida pelo medico charmoso do E.R (Nao! Eu nao tenho formacao em medicina) ou pela menina da botija mais leve do mercado (Nao! Tambem nao tenho sorte! O meu gas e distribuido pelas esguias e esbeltas mas algo obscuras condutas da companhia).

Neste caso, apenas se tratou de um estiramento como resultado de um acto tao natural como espreguicar. Por alguma razao e que espreguicar e feio. E tambem doloroso! Eu sinceramente ainda nao dei por isso. Tenho que corrigir a minha postura ao espreguicar a ver se apanho o ‘mau’ jeito. Mas ate aqui tudo bem. O problema e que “ele acordou e quando se espreguiçou arranjou um problema na perna”. Desculpem, mas algo nao bate certo. Espreguicar e ficar com uma dor na perna? Sera que foi na Pensao Estrelinha e resultado de uma agressao barbara de alguma mola de uma colchao manhoso? Quando muito, espreguicar pode ser sinonimo de um maxilar dorido ou um ombro deslocado. Nunca uma dor na perna. A nao ser que o Lita tenha um sono muito agitado e passe a noite toda a treinar passes em profundidade ou fintas impossiveis de realizar. Mas ainda bem que o jogador nao se aleijou na anca apos uma noite de justo descanso num qualquer estagio da sua equipa. Talvez a companheira, nunca um companheiro (Futebolistas, sao um mundo a parte! Comportamentos homossexuais nao sao compativeis com esta modalidade, a acreditar nas estatisticas), nao achasse muita piada a uma lesao na anca ou ao nivel desta apos uma muito boa noite de sono em casa da/o adversaria/o. Nao deve ser o caso do Lita dado que a lesao nao se alastrou da perna para outras zonas do seu corpo mais susceptiveis de serem objecto de agressao.

Sera que alguem me pode dizer como me posso aleijar a espreguicar? So para nao me ter que levantar cedo todos os dias e assim gozar uns dias de baixa medica. E atencao! Nao vale ridicularizar a situacao. As dores podem ser muitas. Ai que podem, podem....

Mas existem ainda aqueles que nao andam a dormir e nao gostam de se espreguicar. Antes pelo contrario. Atentem para a preciosidade desta noticia:

‘Pouco depois, os jogadores e dois amigos de Ronaldo estavam nus (Nani, ex. SCP e Anderson, ex. FCP). Os pares dividiam-se entre a piscina e os quartos. Segundo T. (uma das prostitutas), Ronaldo chegou a pedir-lhe para esta beijar G. (mais outra prostituta). Até que o craque a levou para o duche. “Ela divertia-se. Podia ouvir os gemidos”, contou T. “Ele é bem constituído. Virou-me e encostou-me contra a parede. Fizemo-lo por todo o lado. Tive de tomar um duche para acalmar”, afirmou G. No jacuzzi, T. recorda: “Estivemos cinco minutos. Até que um amigo se virou para mim e para a G. e disse: “Quero que façam sexo oral”. Fizemos enquanto eles olhavam. Ronaldo satisfez-se a si próprio. O episódio lésbico assinalou o fim de quatro horas de orgias e o craque foi descansar. “Saiam”, disse um amigo. Pensei que fazer sexo com jogadores do Manchester fosse um sonho concretizado”, concluiu T.’

Algumas Observacoes:
> Os factos sao reais e os artistas sao mesmo os grandes artistas da bola, dentro ou fora de campo. Qualquer semelhanca com a realidade nao e pura fantasia.
> Claro que Simao nao estava na festa. Festas destas so para Homens Grandes que nunca vestiram camisolas cor de rosinha e que nao precisam de almofadinhas para serem vistos nos seus Bentleys!
> Ronaldo satisfez-se a si próprio? Afinal, ja tenho as minhas duvidas quanto a presenca do Simaozinho! La deve ter pedido a Mandala uma mascara do Cristiano R.
> Lembram-se do Caso Paula (prostituicao nos estagios de seleccao portuguesa)? Definitivamente, agora os jogadores portugueses sao vistos alem fronteiras de outra forma. Longe vao os tempos dos Secretarios que nao Gozavam!



Moral da Historia: Mais vale Gozar que Espreguicar.

Sunday, September 2, 2007

Só para quem gosta de Dostoievski

« (…) Roman Catholicism is, in my opinion, worse than Atheism itself. Yes – that is my opinion. Atheism only preaches a negation, but Romanism goes further; it preaches a disfigured, distorted Christ – it preaches Anti-Christ – I assure you, I swear it! This is my own personal conviction, and it has long distressed me. The Roman Catholic believes that the Church on earth cannot stand without universal temporal POWER. He cries ‘non possumus!’ In my opinion the Roman Catholic religion is not a faith at all, but simply a continuation of the Roman Empire, and everything is subordinated to this idea – beginning with faith. The Pope has seized territories an earthly throne, and has held them with the sword. And so the thing has gone on, only that to the sword they have added lying, intrigue, deceit, fanaticism, superstition, swindling;- they have played fast and loose with the most sacred and sincere feelings of men;- they have exchanged everything-everything for money, for base earthy POWER! And is this not the teaching of the Anti-Christ? How could the upshot of all this be other than Atheism? Atheism is the child of Roman Catholicism – it proceeded from these Romans themselves, though perhaps they would not believe it. It grew and fattened on hatred of its parents; it is the progeny of their lies and spiritual feebleness. (…) »

in The Idiot, Dostoevsky


What to make of this?

Eu não fazia ideia da faceta anti-católica de Dostoievski nem que conclusões tirar do discurso que transcrevi, uma vez que tinha sido pronunciado pelo Príncipe Myshkin, o idiota, numa cena em que ele se ridiculariza durante o jantar de formalização do seu noivado. Decidi pesquisar sobre este assunto e deparei-me com a seguinte análise:

“(…) my disappointment at anti-Catholic Orthodox ire is not entirely surprising, for I have routinely been forced to abide it while reading my favorite nineteenth-century novelist, Fyodor Dostoevsky. Now, obviously, Dostoevsky was Russian Orthodox, not Greek, but the depth of his hostility to Rome belongs to a species that might be called pan-Orthodox. Perhaps if we can begin to understand the depth of Dostoevsky’s disdain we can extrapolate from it to understand how, over a century after his death, much of Eastern Christianity is still not on speaking terms with its Western cousins.”

(…)

“(…) Prince Myshkin, the greatest Christ figure in literature since Don Quixote (…)”

(…)

E, respeitando especificamente à citação que me perturbou:

“Prince Myshkin’s harangue is the most withering attack on Catholicism in the entire Dostoevsky canon. What makes the timing of it especially odd is that it was written in 1867-68 while Dostoevsky and his wife were residing for short periods in Dresden, Geneva, Vevey, Milan, and Florence. They must have been aware of the progress of Italian unification, which by the time Dostoevsky was writing The Idiot had stripped the papacy of everything in the Papal States, except a tenuous control of Rome itself, and which, three years later, would make a de-papalized Rome the capital of a united Italy. The Pope would retire to the papal precincts, refuse Italian indemnification, and eventually declare himself a prisoner in the Vatican. It seems a strange time for Dostoevsky to have raised such a polemic over the pitiful remains of papal temporal power, which had not presumed to inject itself seriously into European politics since the Thirty Years War, some two and a half centuries earlier. To see Catholicism in 1867 as "the continuation of the Holy Roman Empire," or the Pope as "a usurper of the earth," would, in the words of Dostoevsky biographer Joseph Frank, "be looked on by the majority of his compatriots with the same rather frightened and pitying incredulity as that displayed by the Epanchins’ guests" in the novel.

One might even entertain the thought, though it may seem bizarre at first, that there was as much for Dostoevsky to approve of as to condemn in Pope Pius IX. True, Ultramontanism was cresting and by 1870 would culminate in Vatican I and the definition of papal infallibility (at the very time that the Pope was politically deposed by Victor Emmanuel). But Pius’ whole career since the revolutions of 1848 had been directed against the same dominations and powers at which Dostoevsky, too, took aim. Shortly before the publication of The Idiot, the Pope had issued the encyclical Quanta Cura, to which was attached the Syllabus of Errors. Eamon Duffy has described it as a "now familiar Vatican Jeremiad" against the notion that "the Roman Pontiff can and should reconcile himself with progress, liberalism, and recent civilizations."

Rodney Delasanta, professor of English at Providence College in Providence, Rhode Island





The Antichrist, by Lucas Cranach the Elder - 1521. During the time Cranach was under protestant Lutheran influence and therefore portrayed the Antichrist with the papal tiara.