“Um casal bósnio está a divorciar-se depois de descobrir que eram amantes um do outro na Internet. Segundo o Metro britânico, Sana, de 27 anos, e Adnan Klaric, de 32, encontraram-se numa sala chat utilizando os nicks «Sweetie» e «Prince of Joy».
Ambos achavam que tinham encontrado uma alma gémea com quem passariam o resto das vidas. O curioso é que ambos reclamavam dos mesmos problemas nos seus casamentos. A verdade só foi descoberta quando combinaram um encontro. Agora, o casal está a divorciar-se e cada um acusa o outro de traição.”
Bom exemplo da Procura de Felicidade numa Realidade que a ultrapassa e onde cada um dos presentes poderia assumir, sem qualquer constrangimento, o papel da sua vida. Em que outra realidade seria possivel assumir o nome de ‘Sweetie’ ou ‘Prince of Joy’?
No entanto, a Realidade, qual forca do bem, ultrapassa a realidade virtual, qual forca do mal. Apesar da nossa Realidade nao ser apenas a Preto e Branco pode hao haver lugar para as duas. E como e que se pode assumir uma qualquer outra identidade vitual se nessa mesma realidade ate se pode ter a infelicidade de se encontrar a/o esposa/o que se detesta? Ao fim ao cabo, a realidade virtual deveria pressupor a inexistencia de qualquer ligacao a Realidade. O que nao foi o caso deste, digamos, casal.
"Sana: ‘De repente, eu estava apaixonada. Era maravilhoso porque parecia que ambos estávamos presos ao mesmo tipo de casamento infeliz. Senti-me traída’
Adnan: ‘é difícil acreditar que Sweetie, que escreveu coisas tão maravilhosas, é, na verdade, a mesma mulher com quem me casei e que não me disse uma única palavra carinhosa durante anos’"
E caso para dizer que quiseram ser mais papistas do que o Papa (seja la o que isto quer dizer). Marcaram o encontro para que? Afinal, a relacao vitual era tao maravilhosa. Um sonho tao doce so a disposicao dos principes! Porque nao ficar com aquilo que era virtualmente perfeito? Talvez porque sao seres de carne e osso e com desejos pouco virtuais.
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Duvida: E Portugal? Sera que temos um Portugal virtual?
Duvida: E Portugal? Sera que temos um Portugal virtual?
Temos o E-goverment, o E-learning, a medida ‘um computador por aluno’, a banda larga em todos pais, .....ate temos os impostos virtuais que nao sao mais do que aqueles impostos que muitos pagam em vez de outros. E nao esquecer que tambem temos aquilo que muitos designam por um governo virtualmente socialista, mas na realidade de direita e com tiques de autoritarismo (pouco) virtuais. Mas isso, e apenas a opiniao de alguns que nao e partilhada por todos. Outros exemplos? O Portugal virtual em que seleccionador nacional de futebol apenas agrediu virtualmente um adversario, o Portugal virtual em que o evidente (in)sucesso escolar se esconde, qual manobra de magia, atras de uns numeros que os portugueses tanto gostam de apresentar ou o Portugal virtual dos milhares de trabalhadores que virtualmente nao sao contabilizados como desempregados.
E
por
isso
que
por
isso
que
I Wouldn’t Like to Have a Second (Virtual) Life As The Real One Is Tough Enough!
PS. Pelos vistos, o fim das portagens virtuais vai ser realidade.
2 comments:
SpecialK, o post está brilhante. Não sei como consegues descobrir estas notícias e gostei imenso da tua análise.
A realidade (não virtual) é essa sem dúvida. Que aliás todos sabemos, e todos nos queixamos, já nem sei à quanto tempo. E propostas para resolver essa situação? Essas raramente as vejo.
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