Hoje a conversa foi diferente. A Catarina levou-me por caminhos tortos, passeou-me pela Buraca, Amadora, Vila Verde, Sintra, Cu de Judas, Queluz de Baixo e, de cada vez que me brindava com o ambiciado "Chegou ao seu destino", eu deparava-me com um talho onde havia carne de borrego, uma casita caiada de branco em plena zona rural, em suma, tudo menos o destino que me tinha feito largar o edredon de penas quentinho às 7h30 da manhã!
Aquilo que augurava ser um passeio agradável numa manhã soalheira em dias de férias, transformou-se na manhã do inferno!
Insultei-a bastante e liguei o portátil para sacar o percurso da Via Michelin. Qual não é o meu espanto quando verifico que o percurso indicado era em tudo igual ao fornecido pelo TomTom. "Oh Catarina, desculpa. Eu não fiz por mal." Facto é que ela ofendeu-se e não abriu a boca o resto do caminho, indicando apenas as coisas no visor (ou talvez tenha sido eu a tirar o som inadvertidamente num dos alguns ataques de raiva momentâneos e que, por incompetência, não tenha conseguido corrigi-lo).
Alguns telefonemas depois, lá encontramos a loja que procuravamos, apenas para constatar que a morada fornecida não estava inteiramente correcta e que para a Catarina faz toda a diferença tratar-se da "Rua Egas Moniz" ou "Avenida Professor Egas Moniz". Catarina, perdoa-me.
Oh, Homens de pouca fé.
1 comment:
Ainda me rio ao ler isto!!! :) beijokinhassss
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