Na circunstância da morte do cão ou do gato, ou quando qualquer outro tipo de separação menos definitiva mas igualmente eficaz tem lugar, a questão da sua substituição nem chega a ser colocada pelo próprio e despoleta reacções negativas quando levantada por terceiros. "Mesmo que traga para casa outro gato, nunca terá igual misto de maquiavelismo e meiguice", e por aí adiante.
Já o terminar de uma relação entre dois seres humanos dá origem a sentimentos bem diversos. "Daqui a uns dias, arranjas outro".
A insubstituibilidade dos animais, face à substituibilidade dos humanos.
Hobbes hitler (atentem no bigodinho)
2 comments:
A perda de um animalzinho dói muito seja em que circunstância for…
Já a essas frases nunca encontrei, feliz e infelizmente, qualquer fundo de verdade: a única maneira de suportar a perda de um animal foi de ajudar/acolher outro de seguida, já amigos e/ou amantes nunca, mas nunca, consegui substituir…
Procura um gatinho na rua (e nada mais…).
Engraçado o trocadilho de "schicklgruber" com o bigode do meu gato, vivo, de saúde e garras de fora. Eu é que vou sair de casa.
Toda e qualquer perda é insubstituível, mas não é isso que aqui está em discussão. Pretendi apenas evidenciar a diferença de posturas perante a perda (ainda que o tempo venha a provar que a postura estava errada).
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