Friday, January 11, 2008

Males do Mundo (iii)

Quem tiver animais de estimação não vai ter qualquer dificuldade em perceber este post.
Na circunstância da morte do cão ou do gato, ou quando qualquer outro tipo de separação menos definitiva mas igualmente eficaz tem lugar, a questão da sua substituição nem chega a ser colocada pelo próprio e despoleta reacções negativas quando levantada por terceiros. "Mesmo que traga para casa outro gato, nunca terá igual misto de maquiavelismo e meiguice", e por aí adiante.
Já o terminar de uma relação entre dois seres humanos dá origem a sentimentos bem diversos. "Daqui a uns dias, arranjas outro".
A insubstituibilidade dos animais, face à substituibilidade dos humanos.











Hobbes hitler (atentem no bigodinho)

2 comments:

Anonymous said...

A perda de um animalzinho dói muito seja em que circunstância for…

Já a essas frases nunca encontrei, feliz e infelizmente, qualquer fundo de verdade: a única maneira de suportar a perda de um animal foi de ajudar/acolher outro de seguida, já amigos e/ou amantes nunca, mas nunca, consegui substituir…

Procura um gatinho na rua (e nada mais…).

eli said...

Engraçado o trocadilho de "schicklgruber" com o bigode do meu gato, vivo, de saúde e garras de fora. Eu é que vou sair de casa.

Toda e qualquer perda é insubstituível, mas não é isso que aqui está em discussão. Pretendi apenas evidenciar a diferença de posturas perante a perda (ainda que o tempo venha a provar que a postura estava errada).