Loja do cidadão
‘Avançou há uns dias a primeira Loja do Cidadão de segunda geração. O primeiro espaço desta nova fase de lojas com serviços para o cidadão está em Odivelas e reúne um conjunto de novidades, que passam pela possibilidade de aceder a serviços públicos através da Internet, com a ajuda de um funcionário.
Estas novas lojas contam também com balcões multiserviço, onde o cidadão pode resolver questões relacionadas com vários ministérios, num único balcão e com ajuda do mesmo funcionário. Um exemplo é o balcão perdi a carteira que também integrará a nova geração de lojas, o balcão dedicado a serviços para as empresas.’
Observ. Esta não lembra ao diabo. Dispor de um funcionário que realmente ajude é uma novidade. Já agora, o governo também poderia colocar a hipótese dos seguintes balcões ´acabei de perder o emprego’; ‘acabei de ser contratado para empregado de balcão’, ‘acabei de ser notificado pelo Min.Finanças para pagar algo que não devia’; ‘acabei de dar à luz numa ambulância’ ou tantos outros. Aceitam-se propostas.
Tribunal de Famalicão
‘O ministro da Justiça, Alberto Costa, inaugurou há umas semanas, o novo Palácio da Justiça de Famalicão. Um "tribunal do futuro", já que tem salas de audiência equipadas com gravação digital, salas para tradução simultânea e espaços individuais para testemunhas, advogados e magistrados. Custou quase nove milhões de euros, mas mesmo assim não satisfaz completamente a juíza presidente. ‘
Observ. Como poderia a Sra. Juíza estar satisfeita, se este é um tribunal do futuro? Só mesmo num futuro muito, mas muito distante é que poderemos encontrar alguma utilidade em coisas como gravação digital ou salas de tradução simultânea. Para além de que um tribunal de futuro não é compatível com, e desculpem-me os visados, funcionários judiciais que funcionam segundo uma lógica corporativa e ancorados a um passado não muito distante.
Estação de Metro Terreiro Paço
‘Dez anos depois do início das obras, a linha azul do metro de Lisboa chegou a Santa Apolónia. Superadas polémicas, atrasos, interrupções e derrapes financeiros, o primeiro-ministro, José Sócrates, saudou a conclusão dos 2158 metros de túnel, dizendo que esta era uma «prioridade» do seu Governo, e garantiu que esta é uma obra segura.
«Os lisboetas já estavam a perder a paciência», disse o primeiro-ministro na cerimónia que se seguiu ao percurso inaugural do troço, entre a estação de Santa Apolónia e a do Terreiro do Paço. «Isto é uma obra importantíssima para a cidade de Lisboa, liga o transporte ferroviário e o metro, mas também o fluvial, mas o mais importante nesta obra era acabá-la», acrescentou o governante.’
‘Avançou há uns dias a primeira Loja do Cidadão de segunda geração. O primeiro espaço desta nova fase de lojas com serviços para o cidadão está em Odivelas e reúne um conjunto de novidades, que passam pela possibilidade de aceder a serviços públicos através da Internet, com a ajuda de um funcionário.
Estas novas lojas contam também com balcões multiserviço, onde o cidadão pode resolver questões relacionadas com vários ministérios, num único balcão e com ajuda do mesmo funcionário. Um exemplo é o balcão perdi a carteira que também integrará a nova geração de lojas, o balcão dedicado a serviços para as empresas.’
Observ. Esta não lembra ao diabo. Dispor de um funcionário que realmente ajude é uma novidade. Já agora, o governo também poderia colocar a hipótese dos seguintes balcões ´acabei de perder o emprego’; ‘acabei de ser contratado para empregado de balcão’, ‘acabei de ser notificado pelo Min.Finanças para pagar algo que não devia’; ‘acabei de dar à luz numa ambulância’ ou tantos outros. Aceitam-se propostas.
Tribunal de Famalicão
‘O ministro da Justiça, Alberto Costa, inaugurou há umas semanas, o novo Palácio da Justiça de Famalicão. Um "tribunal do futuro", já que tem salas de audiência equipadas com gravação digital, salas para tradução simultânea e espaços individuais para testemunhas, advogados e magistrados. Custou quase nove milhões de euros, mas mesmo assim não satisfaz completamente a juíza presidente. ‘
Observ. Como poderia a Sra. Juíza estar satisfeita, se este é um tribunal do futuro? Só mesmo num futuro muito, mas muito distante é que poderemos encontrar alguma utilidade em coisas como gravação digital ou salas de tradução simultânea. Para além de que um tribunal de futuro não é compatível com, e desculpem-me os visados, funcionários judiciais que funcionam segundo uma lógica corporativa e ancorados a um passado não muito distante.
Estação de Metro Terreiro Paço
‘Dez anos depois do início das obras, a linha azul do metro de Lisboa chegou a Santa Apolónia. Superadas polémicas, atrasos, interrupções e derrapes financeiros, o primeiro-ministro, José Sócrates, saudou a conclusão dos 2158 metros de túnel, dizendo que esta era uma «prioridade» do seu Governo, e garantiu que esta é uma obra segura.
«Os lisboetas já estavam a perder a paciência», disse o primeiro-ministro na cerimónia que se seguiu ao percurso inaugural do troço, entre a estação de Santa Apolónia e a do Terreiro do Paço. «Isto é uma obra importantíssima para a cidade de Lisboa, liga o transporte ferroviário e o metro, mas também o fluvial, mas o mais importante nesta obra era acabá-la», acrescentou o governante.’
Observ. Eu já perdi a paciência. E se há coisa que eu não sou é ser impaciente. Mais não seja porque cresci a ouvir ‘fica para o próximo ano’. Para além de que, Sr. Primeiro ministro, em todas as obras é importante acabá-las. Ou então continuamos a ser um país de projectos adiados.
Novo Aeroporto de Lisboa
Está finalmente decidido. Mas à condição. No dia 10 de Janeiro do ano 8º do séc. XXI, o Governo escolheu Alcochete para o Local do novo aeroporto de Lisboa.
Observ. Será que é uma decisão irreversível como tantas (in)definições daqueles que nos governam? Só para lembrar, na semana que passou, o governo decidiu alterar algumas das suas decisões. A ver, da OTA para ALCOCHETE, do pagamento de RETROACTIVOS em suaves prestações de cêntimos para o pagamento integral dos mesmos, do REFERENDO à Constituição Europeia ao não referendo ao Tratado de Lisboa. O que virá a seguir? E quem virá a seguir?
?THE NEXT GENERATION?
Espero que seja bem melhor do que esta! Porque igual a esta, JAMAIS! E já agora, que os Varas deste país deixem de querer manter o poleiro no público (CGD) para prestarem serviço no Privado (BCP)*.
*referência óbvia a Armando Vara, ex. administrador da Caixa Geral de Depósitos que mantém o vínculo a essa instituição e que após a sua eleição para o BCP irá pedir uma licença sem vencimento. Nunca se sabe o que o futuro nos reserva, não é?
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